Uma das características de quem passa por esse transtorno é o medo intenso de ficar sozinho ou ser abandonado, por isso, o paciente que sofre com esse transtorno acaba por tomar medidas drásticas para evitar o abandono.
Além da instabilidade nas relações interpessoais, quem sofre com o transtorno também costuma ser instável com relação a própria autoimagem. Outra característica bastante comum das pessoas que sofrem com esse transtorno é a impulsividade em suas ações.
O borderline precisa de diagnóstico e tratamento médico. O transtorno é diagnosticado principalmente em pacientes do sexo feminino.
Entre as causas do transtorno estão fatores emocionais, fatores genéticos e até mesmo fatores ambientais.
A instabilidade familiar pode ser apontada como uma das causas do transtorno de borderline, frequentemente, pacientes com esse transtorno relatam que são provenientes de famílias com pais que viviam relacionamentos conflituosos.
Para que o transtorno seja diagnosticado, é preciso passar por uma avaliação minuciosa de um psiquiatra, que irá analisar diferentes traços do comportamento do paciente visando um diagnóstico preciso.
É muito importante que o paciente seja diagnosticado de forma precoce, uma vez que pessoas com esse transtorno sentem um vazio extremo em suas vidas, assim como tédio.
O que por muitas vezes os motiva a se cortarem ou até mesmo tentarem suicídio com frequência, portanto, o correto diagnóstico e tratamento é fundamental nesse caso.
Para fechar o diagnóstico de borderline, o paciente precisa ser analisado, portanto, esse não é o tipo de diagnóstico que se faz na primeira ida ao psiquiatra, muitas vezes, o diagnóstico preciso do transtorno leva meses para ser fechado.
Uma vez que o diagnóstico está concluído, o paciente com transtorno de borderline precisa ser corretamente tratado para que possa começar a usufruir de uma vida com mais equilíbrio em suas emoções.
O médico psiquiatra poderá indicar o uso de antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores do humor. O tratamento medicamentoso não é a base do tratamento, que é muito mais eficaz quando o paciente de fato faz a psicoterapia.
É através da psicoterapia que o paciente com esse transtorno irá aprender a lidar com seus impulsos e através desse tratamento melhorar o seu equilíbrio emocional.
A medicação nesse caso trabalha de forma coadjuvante, contribuindo para a estabilização emocional do paciente, que sob hipótese alguma pode interromper o tratamento por conta própria.
Por isso, quem sofre com esse transtorno deve ser constantemente acompanhado pelos familiares, com o objetivo de que o paciente se mantenha sempre em tratamento.
Parte do tratamento inclusive, requer que a família converse com o psiquiatra sobre comportamentos autodestrutivos que o paciente vem apresentando, de modo que o profissional possa atuar para coibir esses sintomas.
A psicoterapia é uma grande aliada dos pacientes com esse transtorno, funcionando para auxiliar esse paciente a lidar com o stress e outras emoções.
É comum que pacientes com esse transtorno e que não estão fazendo o acompanhamento médico para tratar o borderline se automutilem em períodos em que o estresse toma conta.
A sensação de vazio e tédio pela própria vida são outros fatores preocupantes com relação aos pacientes que sofrem com o transtorno de borderline, uma vez que esses sentimentos podem levar à tentativa de suicídio.
Por isso, o diagnóstico precoce é tão importante, prevenindo que esses momentos de instabilidade emocional dominem o paciente e ele de fato venha a falecer em uma tentativa de suicídio que tinha como objetivo evitar o abandono.
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Dr. Anderson Silva
Psiquiatra, Departamento de Psiquiatria da USP, Especializado em Saúde Mental da Infância e Adolescência.
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